deu-se há 33 anos. No dia 24 de Janeiro de 1979, Guido Rossa era assassinado por membros das Brigadas Vermelhas. Este sindicalista membro do Partido Comunista Italiano denunciou um colega seu de trabalho como elemento pertencente ao grupo terrorista de extrema-esquerda Brigadas Vermelhas. Apesar da decisão em reunião de dar-lhe apenas "um apertão" (nomeadamente uns tiros nos pés), o chefe dos executantes voltou atrás para o matar depois dos tais tiros nos pés. Foi um marco na história das Brigadas Vermelhas pois perderam imensa adesão do proletariado italiano. Na realidade, já em 1978 com o assassínio do Primeiro Ministro Aldo Moro (ao fim de 55 dias de rapto) tinha aberto as primeiras fracturas no movimento mas o apoio da base de esquerda proletária perdeu-se definitivamente com o assassínio de Guido Rossa em Génova. Ontem (não sei porquê na véspera), decorreu uma cerimónia evocativa do acontecimento.
PS: Sobre a greve dos camionistas, tenho twittado bastante e o resumo a fazer é que morreu um grevista hoje de manhã atropelado por uma fura greves, o preço dos legumes nalguns casos disparou para 8€/kilo, não há combustível em Nápoles, começa a faltar em Roma e em muitos outros locais e subiu para 100 o número de bloqueios em toda a Itália. À parte isto, houve uma falsa ameaça de bomba em Génova e duas cartas bombas em Roma e Ischia. E os distribuidores de gasolina confirmaram a greve de 10 dias sem datas marcadas ainda.
PS2: No futebol, o adepto genoano que tinha ido parar ao hospital em estado grave no último jogo com o Inter foi ilibado pelo juíz das acusações que a polícia tinha feito. E o cartão do adepto, suposto instrumento essencial para evitar problemas entre claques, foi agora cancelado (com efeitos a partir da próxima época) por questões de privacy (como dizem os italianos) pois no fundo era um negócio para os parceiros de marketing dos clubes e não serviu a evitar problemas, antes pelo contrário segundo as claques.
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