Northern Lights

Ou o espectáculo natural mais avassalador a que assisti. A procura da aurora boreal é algo entre o divertido e frustrante dependendo de como corre. Sai-se de Reykjavík em direcção a zonas desertas para evitar a luz da cidade. Mas depois chega-se ao primeiro local bom para avistar a aurora e está nublado. E continua-se para o 2º local. E nalguns casos para o 3º. E depois até se pode desistir e voltar a Reykjavík às 2 da manhã depois de 5h de procura infrutífera. Felizmente isto não me aconteceu, aconteceu às vizinhas do autocarro que repetiam a experiência (a empresa garante outra tentativa no caso de correr mal à primeira). Eu tive mais sorte e ao 2º local e após 10min a olhar para o céu e a tremer de frio, a aurora boreal apareceu. Infelizmente, o céu não estava completamente limpo e como tal a definição não era a melhor. E mesmo assim, a olho nú as cores nunca são tão nítidas como em fotos. Nesse aspecto, desilude ligeiramente. Mas, o simples facto de ver uma luz verde no céu que se mexe com movimentos estranhos faz-nos sentir pequeninos e ultrapassa-nos completamente. Ao fim de algum tempo, as pessoas começaram a recolher ao autocarro por causa do frio mas volta e meia a guia dizia olhem agora fez assim e assado e toda a gente descia para ver mais um bocadinho (e apanhar mais um bocadinho de frio). As minhas fotos valem muito pouco pois tinha uma máquina digital compacta que só dava um tempo de exposição de 1 segundo quando o recomendável era de 8 a 30 segundos. Dá só para ter uma ideia do que é ao vivo. Ainda assim, aqui ficam.

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